Ansiedade: Compreendendo o Medo e Suas Manifestações

A ansiedade é uma emoção natural que tem como base o medo — medo de que algo indesejável aconteça e que esteja fora do controle, trazendo sofrimento. Ela atua como uma expectativa constante de uma ou mais ameaças, que, embora possam ser reais, muitas vezes são ampliadas pelo inconsciente. Esse medo, ainda que não seja totalmente consciente, reflete preocupações concretas, como:

• Medo de perder o emprego;

• Medo de um rompimento afetivo;

• Medo da solidão.

• A ansiedade se diferencia do transtorno do pânico em um ponto crucial: enquanto no pânico as crises surgem de forma súbita e inexplicável, na ansiedade as causas costumam ser mais concretas e reconhecíveis pelo indivíduo.

Ansiedade como Mecanismo de Defesa

É importante destacar que a ansiedade tem uma origem biológica. Antes de ser considerada um problema, ela é um mecanismo de defesa natural e necessário, que nos ajuda a lidar com situações de perigo real. Por exemplo:

• Ficar atento ao atravessar uma rua na faixa de pedestres;

• Manter a concentração enquanto dirige;

• Tomar medidas preventivas para cuidar da saúde.

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Quando em níveis adequados, a ansiedade nos protege e nos prepara para enfrentar desafios. Contudo, quando ultrapassa os limites naturais, ela se torna prejudicial, afetando negativamente a vida da pessoa.

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Como o tratamento com um psicanalista pode auxiliar?                                                                                    A Psicanálise não trata os sintomas, mas chegando na causa do problema os sintomas são tratados. Compreendendo o que acontece no inconsciente resultante em um quadro de Ansiedade ou de Pânico, ou de depressão. O tratamento possibilita a liberação daquelas crenças que geram os temores que afligem o paciente.

A Síndrome do Pânico, também conhecida como Transtorno de Pânico, é caracterizada por crises de ansiedade intensas, repentinas e muitas vezes incapacitantes. Essas crises podem ocorrer em momentos inesperados, como durante atividades cotidianas: atravessando uma rua, dirigindo, no trabalho, ou mesmo em casa enquanto assiste a um filme ou série.

O que diferencia essas crises de outras manifestações de ansiedade é a sua intensidade e a sensação de perda de controle, muitas vezes acompanhada por sintomas físicos marcantes. Essas respostas estão profundamente ligadas ao inconsciente e, em muitos casos, têm raízes que remontam à infância, sendo essencial uma investigação cuidadosa para compreender e tratar suas causas.

Principais sintomas da Síndrome do Pânico incluem:

• Falta de ar: uma sensação de sufocamento ou dificuldade para respirar.

• Tontura: sensação de desequilíbrio, como se estivesse prestes a desmaiar.

• Tremores: movimentos involuntários e incontroláveis no corpo.

• Batimentos cardíacos acelerados: também conhecidos como taquicardia, podem ser confundidos com sintomas de um ataque cardíaco.

• Medo da morte: um sentimento intenso e muitas vezes irracional de que algo terrível está prestes a acontecer.

• Perda de controle: sensação de que não se consegue mais comandar as próprias emoções ou ações.

Essas crises podem ser assustadoras e causar um impacto significativo na qualidade de vida da pessoa, muitas vezes limitando suas atividades diárias por medo de que uma nova crise ocorra.

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Por que buscar ajuda?
A Síndrome do Pânico não precisa ser enfrentada sozinha. Compreender as causas dessa condição e aprender a gerenciá-la é possível por meio de acompanhamento profissional. A psicanálise, por exemplo, pode ajudar a explorar as raízes inconscientes do transtorno, oferecendo um caminho para lidar com esses episódios e recuperar a confiança para viver plenamente.

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Se você ou alguém que conhece está enfrentando esses sintomas, não hesite em buscar apoio. O primeiro passo para superar a Síndrome do Pânico é reconhecer a necessidade de ajuda e permitir-se acolher esse processo de cura.